Se o Corinthians está dando 500 ingressos de graça à CBF em cada jogo do Brasileirão, está dando porque quer e não porque é obrigado, como se considerou o presidente Roberto de Andrade em reunião com os conselheiros do clube.
O artigo 86 do Regulamento Geral das Competições da CBF é claro:
A administração do estádio e/ou o clube mandante, a quem competir, fornecerá ingressos do setor Tribuna de Honra para:
I – dirigentes da CBF, até dez (10) ingressos no total;
II – ouvidores da CBF, dois (2) ingressos por ouvidor;
III – dirigentes da federação, até dez (10) ingressos no total;
IV – dirigentes de clube, até dez (10) ingressos por clube disputantes da partida;
V – autoridades do segmento esportivo, até dez (10) ingressos no total.
1º – Os ingressos referidos no caput deste artigo deverão ser solicitados formalmente pela parte interessada com, pelo menos, dois (2) dias úteis de antecedência.
2º – Caso a Tribuna de Honra não disponha de assentos suficientes para atender a demanda quantitativa dos ingressos mencionados, a administração do estádio e/ou o clube mandante, a quem competir, providenciará assentos em lugar compatível.
Fazendo as contas: o presidente do Corinthians está mandando para a CBF 488 ingressos a mais do que deveria. O preço médio do ingresso em jogos do Corinthians no Brasileirão é de R$ 62. Como são 19 jogos em casa, o prejuízo total no Brasileirão passa dos R$ 570 mil.