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Matemática do Brasileirão: sete times brigam pelo título

Atletico e Corinthians: 60% de chances no Brasileirão

Atletico e Corinthians: 60% de chances no Brasileirão

A esta altura do Campeonato Brasileiro, segundo o matemático Tristão Garcia em seu blog Infobola, o líder Atlético Mineiro tem 35% de chances de conquistar o título e o vice-líder Corinthians tem 25%.

Sobram 12% para o Palmeiras, que tem 28 pontos até agora, e 6% para cada um do quarteto que o segue na ordem de classificação – Sport, último do G-4, atualmente com 28 pontos; São Paulo, Grêmio e Fluminense, todos eles com 27.

Explicação do matemático:

Para o cálculo das chances de classificação são considerados o mando de campo dos jogos e o retrospecto das equipes na competição. O sistema de cálculo permite comparar os clubes não apenas pela pontuação ou aproveitamento, mas também pela dificuldade dos jogos de cada equipe, avaliada em função dos adversários e do fator local.

Amanhã, 29 de julho, dois jogos fundamentais no caminho dos principais favoritos abrem, às 22 horas, a 16ª rodada: Atlético Mineiro x São Paulo, no Mineirão; Corinthians x Vasco, em Itaquera.

De amanhã até o dia 13 de agosto, rolarão as quatro rodadas decisivas do primeiro turno na mais equilibrada edição deste que o Brasileirão passou a ser disputado por pontos corridos em 2003. Será um bom ensaio para se conferir a concordância entre os campos e a calculadora do professor Tristão.

Veja a seguir, com os jogos em casa marcados em azul e os fora em vermelho, o que aguarda neste final de returno os sete aspirantes ao título de 2015 segundo os prognósticos do matemático:

♦ Atlético Mineiro: São Paulo, Goiás, Grêmio, Chapecoense

♦ Corinthians: Vasco, São Paulo, Sport, Avaí

♦ Palmeiras: Atlético Paranaense, Cruzeiro, Coritiba, Flamengo

♦ Sport: Cruzeiro, Atlético Paranaense, Corinthians, Ponte Preta

♦ São Paulo: Atlético Mineiro, Corinthians, Figueirense, Goiás

♦ Grêmio: Fluminense, Internacional, Atlético Mineiro, Joinville 

♦ Fluminense: Grêmio, Avaí, Internacional, Figueirense

Como você viu, Atlético e Corinthians, que puxam folgadamente a fila dos favoritos, são os únicos que não farão em casa o último jogo  do primeiro turno. Isso não basta para lhes tirar o favoritismo.

O Corinthians não pode viver de um golzinho por jogo

Felipe: gol no primeiro tempo

Felipe: gol aquieta Corinthians

Falar em avareza talvez seja demais, mas este Corinthians remontado por Tite com o Brasileirão em andamento não é mesmo  chegado a fazer gols. Parcimônia pode ser a palavra certa. Faz um e fica na moita, esperando que o adversário se arrisque e abra o campo de defesa. Contra-ataque, porém, só com um mínimo de segurança.

E lá ia o Corinthians tocando a bola no Couto Pereira, em ritmo morno e controlado, como vem fazendo para vencer um adversário depois do outro e, assim, seguir colocado ao líder Atlético Mineiro no Brasileirão.

É o que também pretendia  contra o Coritiba depois que o zagueiro Felipe fez 1 a 0 aos 40 minutos do primeiro tempo.

Desta vez, porém, a receita não deu certo, até porque Tite exagerou nos cuidados defensivos, trocando o atacante Vágner Love pelo meia Danilo e o meia Renato Augusto pelo cabeça de área Ralf a cinco minutos do final do jogo.

Logo no comecinho dos acréscimos, registrados no relógio do árbitro 46 minutos do segundo tempo, o Coritiba empatou, com um gol de Evandro.

O 1 a 1 retrata com mais justiça o que foi o jogo e é um prejuízo enorme para o Corinthians, que se descola do Atlético Mineiro nesta 15ª rodada do Brasileirão e, com 30 pontos, se isola na vice-liderança, seguido de muito perto pelo Sport, correndo o risco de daqui a pouco ter também o Palmeiras no encalço.

Pelo menos até que se encerre o jogo das 18h30 em São Januário, o quarto colocado no Brasileirão é o São Paulo, que venceu o Cruzeiro por 1 a 0 no Morumbi e chegou a 27 pontos graças a mais um gol de Pato, agora dividindo com o atleticano Thiago Ribeiro a segunda posição na lista de artilheiros.

O chamado Trio de Ferro paulista está chegando, mas o Corinthians, ainda em melhor situação do que os outros dois, precisa encontrar um mínimo de força ofensiva ou vai chorar até o final dos tempos a saída de Sheik e Guerrero enquanto a bola já rolava neste Brasileirão que se desenha em preto e branco, como a camisa do Atlético Mineiro.

Foi assim que a bola rolou em 2014

Tendo rolado em campo um pouquinho mais de um terço do Brasileirão de 2015, vale a pena relembrar como estava desenhado o G-4 ao final da 13ª rodada na edição de 2014, com os percentuais de aproveitamento devidamente arredondados:

♦ Cruzeiro                 29 pontos – 74%

♦ Fluminense            25 pontos – 64%

♦ Internacional          25 pontos – 64%

♦ Corinthians            24 pontos – 62%

E como terminou o campeonato?

♦ Cruzeiro                  80 pontos – 70%

♦ São Paulo               70 pontos – 61%

♦ Internacional           69 pontos – 60%

♦ Corinthians              69 pontos – 60%

O São Paulo era o oitavo colocado na 13ª rodada, com 51.28% de aproveitamento. O Flu acabou em sexto lugar no campeonato, com 61 pontos, 53% de aproveitamento.

E como está desenhado o G-4 em 2015?

♦ Atlético Mineiro      29 pontos – 74%

♦ Fluminense            27 pontos – 69%

♦ Corinthians            26 pontos – 67%

♦ Grêmio                   26 pontos – 67%

Se a história se repetir, o Atlético Mineiro será o campeão e, além dos que lá estão, ainda podem sonhar em fechar 2015 no G-4 o São Paulo, o Sport e o Palmeiras.

Quase aqui, quase acolá

Ronaldinho Gaúcho: perto do Flu

Ronaldinho Gaúcho: perto do Flu

Depois de estar 90% fechado com o Vasco e praticamente acertado com o Antalyaspor, da Turquia, Ronaldinho Gaúcho está quase garantido no Fluminense.

Se do quase se fizer certeza, o Fluminense não deve estar se fiando na força de sua torcida para pagar a conta.

Com média de 14.783 pagantes, o vice-líder do Brasileirão tem uma taxa de ocupação de 18% dos assentos à venda nos estádios em que manda seus jogos.

Pior, só o Goiás, cuja torcida ocupa apenas 7% das arquibancadas.

O líder Atlético Mineiro, que empregava Ronaldinho Gaúcho até pouco tempo atrás, tem uma média de 55.987 pagantes por jogo, com 90% dos ingressos vendidos.

Atualização

Ronaldinho no FluO próprio Ronaldinho Gaúcho confirmou em sua conta no Twitter, como mostra a ilustração ao lado, que acertou o contrato com o Fluminense até 2016.

E assim o clube que, por razões econômicas, se desfez há pouco do garoto Kenedy, de 19 anos , e corre o risco de também perder Gerson, de 18, se renova com o garotão de 35 anos que é uma festa só. Dentro e fora do campo.

 

É curta a distância entre melhores e piores no Brasileirão

Na metade superior da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, cinco pontos separam a Ponte Preta, décima colocada, do Fluminense, guardião da porta dos fundos do G-4.

Na metade inferior da tabela, o Figueirense, 11º colocado, está a cinco pontos da porta de entrada do Z-4, ocupada pelo Santos.

São sete pontos entre a Ponte e o líder Atlético Mineiro, dez entre o Figueirense e o lanterna Joinville.

Flu vence Ponte e esquenta briga pelo G-4

Esquentou a briga no portão de entrada do G-4: o Atlético Mineiro continua no quarto lugar, atrás do Sport, do São Paulo e do Atlético Paranaense, mas, ao vencer a Ponte Preta por 2 a 0 no Maracanã, o Fluminense encostou.

Atlético Mineiro, Flu e Grêmio, cada um com 14 pontos e quatro vitórias, se separam apenas pelo saldo de gols.

A Ponte foi para trás do Corinthians, que é o sétimo colocado, ambos com 13 pontos.

O Brasileirão vai virando briga de gente grande.

São Paulo perde a liderança do Brasileirão em um minuto

Seria a quarta vitória consecutiva dos são-paulinos, a terceira sob o comando do colombiano Juan Carlos Osorio, se aos 44 minutos do segundo tempo Rafael Toloi, o zagueiro dos erros decisivos, não entregasse uma bola para André Lima empatar o jogo no Morumbi.

Mesmo assim, de todos os grandes candidatos ao título, o São Paulo é o único que vem confirmando a condição dentro do campo. A única derrota tricolor aconteceu na segunda rodada, em Campinas, para a Ponte Preta.

Enquanto se espera o jogo das 19h30 entre Fluminense e Ponte Preta, o G-4 é formado por Sport, com 18 pontos, São Paulo, com 17, Atlético Paranaense, com 16, e Atlético Mineiro, com 14.

Se a Ponte vencer o Flu no Maracanã, chegará a 16 pontos e expulsará os mineiros do grupo de elite, instalando-se no quarto lugar, com uma vitória a menos do que os paranaenses.

Santos empata em Minas e divide torcida do Atlético

Em Belo Horizonte, num jogo bem disputado, o Santos saiu na frente, o Atlético Mineiro virou ainda no primeiro tempo, o Santos empatou no segundo.

O 2 a 2 ficou melhor para Marcelo Fernandes, que não pode ser cobrado por um resultado bastante satisfatório como visitante, do que para Levir Culpi, que foi surpreendentemente vaiado por parte da pequena torcida que foi ao Independência – 10.536 pagantes.

A outra parte gritou em apoio ao técnico.

O atleticano Guilherme saiu de campo sem entender nada:

– Não vejo motivo para isso tudo. No Campeonato Brasileiro, os times oscilam. O torcedor tem direito de reclamar, mas a gente tem feito nosso trabalho da melhor forma. Futebol é assim.

Atlético x Santos vale o emprego de treinador

Seu time vai mal no Brasileirão, tem um aproveitamento de apenas um terço dos pontos disputados, não pode contar com sua principal estrela nem com um dos zagueiros titulares. Você pega esse time, leva para jogar na casa do adversário, um dos candidatos ao título, e diz ao técnico: “Ou vence ou vai pra rua”.

É mais ou menos o que o Santos está fazendo com Marcelo Fernandes.

Sem Robinho, que está na Seleção, sem David Braz, contundido, o Santos vai enfrentar o Atlético Mineiro às 19h30 no Independência num jogo decisivo para o treinador e para as pretensões da equipe no campeonato.

Depois de acumular duas derrotas e dois empates nas últimas rodadas, dificilmente o Santos ganhará os três pontos em Belo Horizonte.

E assim o Brasileirão que já derrubou Ricardo Drubscky, Luiz Felipe Scolari, Vanderlei Luxemburgo, Marcelo Oliveira, Hemerson Maria, Marquinhos Santos e Oswaldo de Oliveira pode fazer a oitava vítima na abertura da sétima rodada.

Do lado do Atlético, depois de uma certa turbulência em seguida às vissicitudes na Libertadores, Levir Culpi só tem o que comemorar: será sua 257ª partida no comando técnico da equipe, igualando o número de vezes em que já comandou o Cruzeiro.

Retrato fiel da instabilidade que hoje ameaça o treinador santista, é a quarta vez que Levir trabalha no Atlético Mineiro. E foram três no Cruzeiro. Ou seja: mesmo perdendo hoje o emprego, daqui a pouco Marcelo Fernandes poderá estar novamente trabalhando no Santos.

Tudo indica que Rogério vai ficar mais um pouquinho

Rogério Ceni 46Rogério Ceni: para o bem e para o mal, protagonista de São Paulo 3 x 2 Santos

São Paulo 3 x 2 Santos, apesar da fria noite paulistana desta quarta-feira, merecia um público maior do que os 13.847 torcedores que foram ao Morumbi e viram um jogo de reviravoltas e emoções, com um protagonista que se destacou para o bem e para o mal: Rogério Ceni.

O São Paulo dominou o primeiro tempo, fez 1 a 0 numa cobrança de falta graças a uma falha do goleiro Vladimir e acabou cedendo o empate no último minuto na sequência de um pênalti cobrado por Ricardo Oliveira e defendido parcialmente por Rogério Ceni. O próprio Ricardo aproveitou o rebote e decretou o 1 a 1.

 Antes do intervalo, Rogério ainda recebeu um cartão amarelo por reclamar do cartão amarelo que o árbitro Thiago Duarte Peixoto havia mostrado ao seu reserva Renan Ribeiro.

 O segundo tempo começou em toada diferente e logo no primeiro minuto Ricardo Oliveira fez 2 a 1 num chute enviesado e de longe que Rogério aceitou com demasiada facilidade.

Três minutos depois, aproveitando um escanteio, Paulo Miranda empatou.

Era o jogo das bolas paradas. E foi de pênalti que Rogério virou o placar aos 39 minutos, salvando-se das cobranças que certamente lhe fariam se o São Paulo não tivesse vencido. Foi seu 128º gol com a camisa tricolor, número igual ao de outro ídolo histórico, o meia Raí.

Na saída de campo, câmeras e microfones eram todos dele. E Rogério admitiu que pode estender o contrato até o fim do ano, adiando mais uma vez a data de aposentadoria, mas fez uma ressalva:

 – Eu quero ficar pelas minhas qualidades em campo. Não quero ficar por marketing. Quero ajudar o São Paulo Futebol Clube, entidade, mas o principal é que o treinador queira que eu fique dentro de campo.

De um camarote no Morumbi, o colombiano Juan Carlos Osorio acompanhou o jogo em que o São Paulo voltou ao G-4 em companhia do Atlético Mineiro, que goleou o Avaí por 4 a 1, e certamente viu que Rogério é um mito tricolor acima dos próprios erros.

Dificilmente Osório não desejará que ele fique em campo por mais um tempo. Afinal, o São Paulo começa a mostrar que é um dos candidatos ao título brasileiro, embora não pratique o futebol envolvente que vem jogando o Atlético Mineiro.