Luxemburgo não serve para o Flamengo, mas serve para o Cruzeiro.
Cristóvão não serve para o Fluminense, mas serve para o Flamengo.
Enderson Moreira não serve para o Santos nem para o Atlético Paranaense, mas serve para o Fluminense.
Luxemburgo não serve para o Flamengo, mas serve para o Cruzeiro.
Cristóvão não serve para o Fluminense, mas serve para o Flamengo.
Enderson Moreira não serve para o Santos nem para o Atlético Paranaense, mas serve para o Fluminense.
Alguma coisa está acontecendo no futebol brasileiro além da tradicional troca de treinadores: pela segunda vez consecutiva, o Flamengo é prejudicado pela arbitragem.
Na terceira rodada do Brasileirão, o Fla de Vanderlei Luxemburgo foi derrotado pelo Avaí com um gol ilegal; agora há pouco, pela quarta rodada, o Fla de Cristóvão Borges perdeu por 3 a 2 para o Fluminense, que abriu o placar com um pênalti inventado por Sandro Meira Ricci.
Foram dois gols de Fred e um, contra, de Pará num clássico marcado por mais uma bela atuação do garoto Gerson, que, contundido, teve de sair de campo aos 6 minutos do segundo tempo, bem na hora em que o árbitro, como se quisesse compensar o pênalti mal marcado, tinha expulsado erradamente o lateral Giovanni.
Antes de sair, ainda na comemoração do terceiro gol tricolor, Gerson foi reverenciado por Fred, que se ajoelhou no gramado do Maracanã para beijar seus pés em agradecimento à bola redondinha que dele recebeu.
O garoto que fez 18 anos no dia 20 deixou o Flu vencendo por 3 a 1, mas o Fla ainda conseguiu diminuir para 3 a 2 aos 40 minutos.
A vitória deixa o Flu em oitavo lugar, a um pontinho só do G-4, e afunda o Flamengo na zona de rebaixamento, uma posição à frente do lanterninha Joinville, mas atrás de Cruzeiro, que perdeu por 2 a 1 para o Figueirense no outro jogo da noite, e Vasco, que já tinha sido trucidado à tarde pelo Atlético Mineiro.
Um dos quatro sócios do Z-4 após as três primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro, o Flamengo está prometendo aos torcedores uma vida nova depois que a Copa América chegar ao fim, em 4 de julho: o peruano Guerrero foi anunciado hoje como o primeiro reforço e o volante Elias, que já disse que não quer sair do Corinthians, vai ser novamente procurado pelos dirigentes rubro-negros.
O problema é que o Flamengo tem pela frente oito jogos até que a Copa América chegue ao fim e os dois possam atuar no Brasileirão, a menos que fracassem em campos chilenos e tanto o Brasil quanto o Peru sejam precocemente eliminados.
Aliás, Brasil e Peru estão no mesmo grupo, em companhia de Colômbia e Venezuela.
O Flamengo não anda nada satisfeito com o futebol do time, tanto que mandou embora o treinador Vanderlei Luxemburgo, mas a Globo está deslumbrada.
É o que prova a programação da emissora para a noite desta quarta-feira, 27, às 22 horas:
O que vale o confronto entre o Flamengo, hóspede ilustre do Z-4 no Brasileirão, e o Náutico, líder da Segundona? É o primeiro dos dois jogos que eles farão pela terceira fase da Copa do Brasil, valendo vaga nas oitavas de final.
Igual valia tem o jogo Palmeiras x ASA, embora com pequeno e injusto acréscimo: pode valer também o emprego de Oswaldo de Oliveira.
De nada vale, então, o jogo entre o Cruzeiro, campeão brasileiro, e o River Plate, vice-campeão argentino – deduzirá o telespectador.
Engano global, meu caro: o jogo vale uma vaga nas semifinais da Libertadores. O vencedor ficará a 360 minutos do título de campeão sul-americano e, consequentemente, da classificação para o Mundial de Clubes que será disputado em dezembro no Japão.
Outro jogo da noite com o mesmo valor é Internacional x Independiente Santa Fe, às 19h30, mas este nem sequer será visto na televisão aberta. É reservado, por razões contratuais, a quem tem tevê por assinatura.
Campeão da Copa do Brasil em 2013, demitido em 2014 após ter conquistado também o título carioca, ele voltou ao Flamengo há pouco mais de um mês para trabalhar como assistente técnico de Vanderlei Luxemburgo, e agora assume interinamente o comando técnico do time, que amanha enfrentará o Náutico pela Copa do Brasil e no domingo o Fluminense pelo Campeonato Brasileiro.
Agora novamente interino, Jayme de Almeida é prata da casa, nem sempre tratado com o devido respeito pelos dirigentes rubro-negros.
E há quem diga que o Flamengo está se transformando num bom exemplo de gestão em nosso futebol!
Luiz Felipe Scolari, Mano Menezes, Muricy Ramalho e Abel Braga podem ganhar nos próximos dias mais uma ilustre companhia no time dos treinadores brasileiros desempregados.
Pelo menos é no que vem apostando boa parte da mídia carioca: Vanderlei Luxemburgo não resistirá a um revés no Fla-Flu da próxima rodada do Brasileirão – se sobreviver ao primeiro embate com o Náutico na quarta-feira por uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil, é claro.
Há dez meses, Luxemburgo voltou ao Flamengo para evitar a queda para a Segundona. Salvou o time da degola antes que o Brasileirão de 2014 chegasse ao fim e, agora, pode ser mandado embora deixando o Fla no Z-4. São as ironias em que é pródigo o futebol brasileiro.
E, saindo, muito provavelmente voltará daqui a algum tempo.
Afinal, está é sua quarta passagem pelo comando técnico do Flamengo em uma década e meia.
É ou foi?
Atualização
Foi.
Aconteceu mais cedo do que se esperava: Vanderlei Luxemburgo acaba de saber que não continuará no comando técnico do Flamengo.
O correspondente do Benebol.com em Madri entrou em contato com Florentino Pérez e pode garantir: Luxemburgo não voltará ao Real.
Os últimos minutos foram de sufoco na Ilha do Retiro, mas o Sport resistiu bem as esforços desesperados do Coritiba, segurou o 1 a 0 do primeiro tempo e, assim, é o novo líder do Campeonato Brasileiro, com sete pontos conquistados em três rodadas, e quatro gols de saldo.
A torcida festejou a vitória com múltiplas homenagens ao torcedor Ivaldo Firmino dos Santos, que morreu na quinta-feira e era nacionalmente conhecido como Zé do Rádio, apelido que lhe foi dado pela insistência em ligar seu aparelho em alto volume para irritar os técnicos dos times adversários em todos os jogos do Sport na Ilha do Retiro.
No outro jogo da noite, no Mineirão, os reservas do Cruzeiro finalmente conseguiram o primeiro ponto no Brasileirão, empatando com a Ponte Preta por 1 a 1, saiu da lanterna e agora está em 18º lugar, logo atrás do Flamengo, que fecha o Z-4, e tem como vizinhos mais próximos, já fora da zona de rebaixamento, o Palmeiras e o Vasco.
Os grandes que se cuidem na competição que tem o Sport como líder e o Goiás como vice.
Os resultados da tarde deste domingo deixam a Ponte Preta, que pega o Cruzeiro no Mineirão, e o Sport, que recebe o Coritiba na Ilha do Retiro, na expectativa de fechar a terceira rodada na liderança do Brasileirão, com os mesmo sete pontos de e Corinthians, mas com maior saldo de gols.
A tarde foi apenas razoável para Fluminense e Corinthians, que não saíram do zero no Maracanã, surpreendentemente feliz para o Atlético Paranaense, que venceu o Atlético Mineiro por 1 a 0 na Arena da Baixada, e para a Chapecoense, que derrotou o Santos também por 1 a 0 na Arena Condá, e inacreditável para o Avaí, que bateu o Flamengo por 2 a 1.
Tão inacreditável quanto o resultado na Ressacada é o fato de a arbitragem ter prejudicado o Flamengo.
No gol da vitória do Avaí, a bola saiu claramente pela linha de fundo antes de Anderson Lopes rolá-la para Hugo marcar. Nem o bandeirinha Anderson José de Moraes Coelho nem o árbitro Raphael Claus viram.
Se Guerrero pode perder, como perdeu, a chance de fazer 1 a 0 no Maracanã com a bola rolando à sua frente diante do gol vazio, por que árbitro e bandeirinha teriam a obrigação de acertar sempre? Não se diz que a justiça é cega?
Na parte de cima da tabela, antes dos jogos das 18h30, o São Paulo, o Atlético Paranense e a Chapecoense, todos com seis pontos, distribuem-se entre o terceiro e o quinto lugar, seguidos por nada menos que oito times, cada um deles com quatro pontos.
No fundão, cada um com um reles pontinho, estão Flamengo, Figueirense, Joinville, todos à frente do Cruzeiro, que vai encarar a Ponte com um time quase todo reserva na batalha para sair do zero.
Benebol.com quer saber: o que acontecerá primeiro?
O presidente Modesto Roma poderia ter poupado o dinheiro da viagem à Itália, com o propósito declarado de negociar com o Milan a liberação de Robinho, pois o jogador e o clube italiano “já assinaram a rescisão” do contrato que venceria no meio do ano que vem – informou, hoje cedo, sua advogada e representante, Marisa Alija, ao ESPN.com.br.
O problema é que agora as despesas com Robinho ficam totalmente por conta do Santos, que não lhe paga há algum tempo. Parte do salário do jogador ainda era paga pelo Milan.
Será que Robinho, agora livre para assinar com quem quiser, continuará no Santos?
A resposta interessa muito ao Flamengo e ao Cruzeiro.