O palmeirense Dudu, que deveria ser julgado amanhã em última instância pelo tal Superior Tribunal de Justiça Desportiva por ter dado um empurrão no árbitro Guilherme Ceretta no jogo decisivo do Campeonato Paulista, já conhece a pena, que por decisão do TJD de São Paulo, era de 180 dias: suspensão por seis jogos, dos quais dois já foram cumpridos.
Como os TJDs e o STJD são um arremedo de justiça, antes do julgamento, os advogados do Palmeiras conseguiram um acordo com a procuradoria garantindo a redução da pena. Nos tapetões da vida, tal acordo é oficialmente chamado de transação.
Em termos jurídicos, entende-se por transação um acordo em que as partes fazem concessões recíprocas para acertar cláusulas e condições que evitem ou encerrem um conflito.
Miguel Angelo Cançado, auditor do STJD, informa em seu despacho que “homologa a transação ofertada pela Procuradoria aplicando ao atleta Eduardo Pereira Rodrigues (Dudu), a pena de suspensão por 6 (seis) partidas, a ser cumprida no Campeonato Brasileiro da Série A do corrente ano, descontadas as duas partidas de suspensão já cumpridas, e ainda ao pagamento da doação no valor R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) ao programa ‘Médicos sem fronteira’, no prazo máximo de sete (7) dias”.
E assim, ofertada pela Procuradoria, a transação salvou o Palmeiras de ficar meio ano sem um de seus principais jogadores na campanha do Brasileirão.