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Que Messi, que nada! Chi Chi Chi le le le!!!

Aléxis Sánchez campeão 047x            Após bater pênalti decisivo, Aléxis Sánchez festeja o título da Copa América

Aléxis Sánchez foi o cara da decisão.

Jogou bem os 90 minutos, quase garantiu o título de campeão no finzinho do primeiro tempo da prorrogação após uma furada estrondosa de Mascherano no meio do campo que lhe abriu o caminho até o chute por cima do gol argentino, e matou o goleiro Romero no pênalti decisivo ao rolar a bola de mansinho no canto oposto a que ele se jogou.

O primeiro título da seleção chilena em mais de um século de tentativas deve-se ao futebol coletivo e corajoso posto em prática pelo argentino Jorge Sampaoli, mas principalmente ao talento e à disposição de jogadores como Aléxis Sánchez, Vidal, Bravo, Isla, Aránguiz, Medel, Valdivia e  Vargas.

Cafu, Jairzinho, Zetti e Mauro Galvão tinham razão: o Chile é merecidamente o campeão da Copa América e Messi, que tudo já conquistou nos campos com a camisa do Barcelona, continuará em jejum com a camisa da Argentina.

Nem adianta a gente fingir que não gostou.

É o Chile de Sampaoli contra o Santo Guerrero

Sampaoli: "Não podemos perder a bola"

Sampaoli elogia ataque peruano: “Não podemos perder a bola”

Um Paolo Guerrero, mesmo ajudado por Pizarro, Farfán e Cueva, não bastará ao Peru para tirar hoje do Chile de Aránguiz, Vidal, Valdivia, Alexis Sánchez e Vargas, no Estádio Nacional de Santiago, o sonho de chegar à final da Copa América, provavelmente contra a Argentina, e vencê-la.

Chegar à final, a esta altura da Copa América, não será tão difícil assim para os chilenos, haverão de concordar até os peruanos mais sensatos. Conquistar o caneco, que o Chile jamais conquistou, é que é o xis do problema.

Pelo futebol mostrado até agora nesta edição da mais antiga competição entre seleções de futebol em todo o mundo, nenhuma equipe merece mais o título do que o Chile que Jorge Sampaoli vem cuidadosamente azeitando desde 2012.

O problema dos chilenos é que o time da Argentina lhes é tecnicamente superior e tem um tal de Lionel Messi.

O estilo ofensivo e corajoso, às vezes temerário, adotado a partir de 2007 por Marcelo Bielsa e retrabalhado nos últimos anos por seu pupilo Sampaoli, implica em riscos defensivos que os argentinos não costumam perdoar.

Basta, no entanto, de levar este papo como se peruanos, hoje, e paraguaios, amanhã, não estivessem também buscando nos campos chilenos o caneco ou, pelo menos, a participação na grande final marcada para o sábado, 4 de julho.

Uma olhada no vídeo  em que a Federação Peruana de Futebol propagandeia seu otimismo nos mostra que os chilenos enfrentarão às 20h30, em seu Estádio Nacional, 11 guerreiros dispostos a provar que favoritismo não decide jogo.

Sampaoli sabe o que vem pela frente:

– O Peru tem um quarteto ofensivo muito difícil de enfrentar, com Guerrero, Farfán, Cuevas e Pizarro, e dois volantes bastante aguerridos. Não podemos perder a bola e permitir que ela chegue aos atacantes deles.

Tradução: o Chile, como tem feito até agora, vai brigar pela bola o mais próximo possível da meta de Gallese; o Peru vai apostar nos contra-ataques, esperando que eles se encerrem nos pés do seu Santo Guerrero.

Chile busca em casa a alegria dos campeões

Campanha na Copa América anima a torcida chilena

Campanha na Copa América faz a torcida chilena sonhar com título inédito

Os melhores momentos desta medíocre Copa América foram proporcionados pela Argentina de Messi no primeiro tempo do 2 a 2 com o Paraguai e  em boa parte do 1 a 0 sobre o Uruguai, mas a melhor seleção até agora é a do Chile, que  joga futebol e se arrisca durante os 90 minutos de cada jogo.

O jogo das 20h30 em Santiago, contra o aguerrido e defensivo Uruguai, vai mostrar se o Chile é mesmo candidato ao título que jamais conquistou em quase um século de Copa América. Até porque vale a sobrevivência na competição.

Quem perder, seja com a bola em jogo seja na disputa por pênaltis, cai fora. E quem vencer terá vida bem mais fácil do que os demais adversários nas semifinais. Pegará Bolívia ou Peru. Do outro lado, pode dar um Brasil x Argentina, por exemplo.

Voltemos às quartas. O Chile de Aránguiz, Vidal, Valdivia e Alexis Sánchez marcou dez gols nos três jogos da primeira fase, levou três. Nenhuma outra seleção fez mais de quatro. O Uruguai de Cavani, que pode até não jogar hoje, fez dois e levou outros dois.

É verdade que os chilenos pegaram tripla moleza: Equador, México e Bolívia. Depois do embalo ao som do reggae jamaicano, os uruguaios encararam duas paradas duras: Argentina e Paraguai.

Mais do que os números, o que diferencia os adversários desta noite no Estádio Nacional é o futebol que estão jogando nos últimos tempos.

O Uruguai de Óscar Tabárez se agrupa quase todo na defesa, esperando matar o jogo nas poucas oportunidades em que contra-ataca, receita que tem chances bem maiores de dar certo quando joga um certo Luis Suárez. Sem seu grande craque, o atual campeão da Copa América precisaria pelo menos de um Cavani menos discreto do que se tem visto no Chile, mas corre o risco de tê-lo em campo com a cabeça longe, ligada no drama vivido por seu pai desde o acidente provocou a morte de um motociclista no Uruguai.

O Chile de Jorge Sampaoli corre riscos permanentes na defesa, mas pressiona incessantemente o adversário no meio de campo e no ataque e procura o gol com a obsessão que não se vê em outras equipes nesta Copa América. O argentino Sampaoli explica:

– O grupo está convencido de que a forma de ganhar é jogando. Por isso, fica poderoso no ataque.

Ele sabe muito bem o que tem pela frente:

– A partida é uma final, uma oportunidade única contra um adversário que conhece muito bem esse tipo de jogo. Temos de pensar o melhor para o Chile. E o melhor é jogar.

Vamos ao jogo, então.

Chile goleia em ritmo de treino para as quartas de final

Alexis Sánchez: finalmente, o primeiro gol na Copa América

Alexis Sánchez: finalmente, o primeiro gol na Copa América

Correu tudo do jeito que os chilenos queriam: no primeiro jogo, em Rancagua, o Equador bateu o México por 2 a 1 e já garantiu matematicamente a classificação dos anfitriões da Copa América para as quartas de final.

No Estádio Nacional de Santiago, o Chile liquidou a fatura logo nos 45 minutos iniciais, fazendo 2 a 0 na Bolívia e, satisfeito, poupou Alexis Sánchez e Vidal no segundo tempo.

A facilidade que a equipe teve para fechar a primeira fase na liderança isolada do Grupo A, com sete pontos, foi completada pela felicidade de ver o astro Alexis Sánchez, após acertar duas vezes o travessão do boliviano Romel Quiñonez, finalmente marcar um gol na Copa América.

Fatura liquidada, o Chile tratou de levar o segundo tempo em ritmo de treinamento sem perder o apetite no ataque.

O colorado Aránguiz, que tinha aberto o placar logo aos 2 minutos do jogo, fez 3 a 0. Medel fez 4 a 0 após receber um passe perfeito de Valdivia, que já tinha feito a assistência para o gol de Alexis Sánchez no primeiro tempo. O boliviano Ronald Raldés resolveu aderir à festa e, desviando um cruzamento de Angelo Henríquez para o próprio gol, fechou o placar: 5 a 0 para o Chile.

Agora, enquanto espera a definição do adversário nas quartas de final, que será o melhor dos terceiros colocados, Jorge Sampaoli terá tempo para azeitar ainda mais as já bem azeitadas linhas do time que vai confirmando a condição de candidato ao título. O jogo será na quarta-feira, dia 24, novamente em Santiago.

A Bolívia também se classificou para as quartas e vai enfrentar o segundo colocado do Grupo C, do Brasil, na quinta-feira, 25, em Temuco.

Não está tão fácil quanto o Chile imaginava

Valdivia: gol anulado erradamente

Valdivia: gol anulado erradamente

A tabela não poderia ser mais camarada com os anfitriões: estreia contra o fraquinho Equador, segundo jogo contra o mediano México e decisão do grupo contra a Bolívia de sempre. Dando tudo certo, ou Brasil ou Argentina cairia no meio do caminho e assim estaria escancarado o caminho do Chile até a final.

O problema é que as coisas começaram a embolar já na segunda rodada do Grupo A desta Copa América, com a vitória da Bolívia sobre o Equador por 3 a 2 e, surpresa das surpresas, o 3 a 3 entre Chile e o México meio reserva no jogo de fundo da noite.

Assim, Chile e Bolívia chegarão à última rodada da fase de grupos empatados em pontos, ambos com quatro, e postos em ordem de classificação pelo saldo de gols. O México, com dois pontos, também continua na briga, até porque dois dos terceiros colocados em cada grupo chegarão às quartas de final. O Equador, zerado,  é o único do quarteto que já pode ir tratando de arrumar as malas da viagem de volta para casa.

É verdade que o árbitro peruano Víctor Carrillo do 3 a 3 em Santiago tirou parte da vantagem que a tabela da Copa América tinha generosamente oferecido aos anfitriões, anulando um gol de Valdivia e outro de Aléxis Sanchez, que lhes dariam justa vitória sobre os mexicanos.

É igualmente verdade que o time comandado pelo argentino Jorge Sampaoli adota um modelo quase suicida de jogo, quase sempre com muitos jogadores à frente da linha da bola, o que se configura em irrecusável convite ao contra-ataque dos adversários.

E o México soube aproveitar o terreno despovoado entre a vanguarda e a retaguarda chilena para ameaçar muitas vezes o gol de Bravo. O futebol moderno, mesmo o praticado pelos times muito ofensivos, pede compactação. O Chile, ao contrário, espalha seus jogadores entre as duas áreas.

Valdivia pode fazer história contra o Corinthians

Valdivia: pronto para 90 minutos contra o Corinthians

Valdivia: pronto para 90 minutos contra o Corinthians

Qualquer que seja o resultado, o Corinthians x Palmeiras do domingo, 31, ficará na história se Oswaldo de Oliveira não mudar de ideia até lá: pode ser a terceira vez consecutiva que o chileno Valdivia atuará durante os 90 minutos, algo que ainda não aconteceu nesta temporada.

Até agora, Valdivia não tem dado muita sorte: perdeu para o Goiás por 1 a 0, pelo Campeonato Brasileiro, e empatou com o ASA por 0 a 0, pela Copa do Brasil. Os dois jogos foram disputados no Allianz Parque. Domingo, será no Itaquerão.

Inter mata o Galo no Beira-Rio

No Beira-Rio, o visitante Atlético costurou, costurou, costurou, o anfitrião Internacional pintou e bordou.

Dois golaços, ainda no primeiro tempo, definiram o jogo e a vaga nas quartas de final da Libertadores para o Inter. Merecidamente.

Não que o Galo tenha desistido ou mesmo desacreditado na possibilidade de reagir aos gols de Valdívia e D’Alessandro. Aos 13 minutos do segundo tempo, Lucas Pratto, sempre ele, diminuiu para 2 a 1.

E o Atlético Mineiro continuou tentando, tentando até que, aos 34, Lisandro López fechou a conta em 3 a 1.

Foi a noite dos gringos no Beira-Rio. Apesar do nome, Valdívia é exceção.

Nada mais justo do que o Internacional do uruguaio Diego Aguirre continuar representando o futebol brasileiro na Libertadores.

Difícil serão os próximos dias do Atlético Mineiro. Além da tristeza pela derrota, a torcida do Galo ainda vai ter de suportar a alegria dos cruzeirenses, também eles classificados para a próxima fase da Libertadores.

Tudo é dúvida na final do Paulistão

Repete-se nas finais do Campeonato Paulista, que mostram hoje o primeiro capítulo no Allianz Parque, o fenômeno que os cariocas acompanharão no Maracanã: as terceira e quarta forças são as primeiras.

No Rio, antes que a bola começasse a rolar, apostava-se no Fla-Flu como final do campeonato; no Paulistão, palpiteiros de diferentes espécies cravavam Corinthians e São Paulo nas finais.

Como a bola cultiva segredos que escapam até aos boleiros, quanto mais aos palpiteiros, Santos e Palmeiras decidirão o título paulista, e Botafogo e Vasco, o carioca.

Convém, portanto, não apostar em favorito no Palmeiras x Santos de logo mais, até porque ninguém sabe sequer a escalação dos times.

Oswaldo de Oliveira está brincando de esconde-esconde com Valdivia, e seu antigo auxiliar, Marcelo Fernandes, repete a brincadeira com Robinho.

Importa lembrar, porém, que o Santos ainda não foi derrotado no Paulistão quando contou com Robinho, e o Palmeiras chegou até aqui contando com Valdivia apenas nos quatro últimos jogos, em nenhum deles durante todos os 90 minutos.

Aparentemente, Robinho faz mais falta ao Santos do que Valdivia ao Palmeiras remontado por Oswaldo.

Aparentemente, repita-se.

De verdade, se é que Robinho e Valdivia realmente não entrarão em campo, a gente só vai saber depois que a bola tiver rolado os 90 minutos no Parque.

O tempo paaaaassa… e as estrelas estão fora do clássico

O Palmeiras dificilmente terá Valdivia e muito provavelmente o Santos não terá Robinho no clássico que abrirá neste domingo as finais do Paulistão de 2015.

Na única vez que Santos e Palmeiras decidiram o título paulista, de 1959, numa melhor de quatro pontos disputada em janeiro de 1960, ainda jogavam Djalma Santos, Julinho Botelho, Zito, Coutinho e Pepe.

E como jogavam!

O Santos tinha também um tal de Pelé, que acabara de fazer 19 anos e já era campeão do mundo. Aliás, ele marcou o gol santista no primeiro jogo, 1 a 1, passou em branco no segundo, 2 a 2, e voltou a marcar no terceiro, 2 a 1 para o campeão Palmeiras.

Valdivia: preocupação em dobro para o Palmeiras

Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

A comissão técnica do Palmeiras tem uma preocupação nesta semana: colocar Valdivia em condições de jogar os 90 minutos contra o Corinthians, domingo, valendo vaga na final do Campeonato Paulista.

É o que a torcida espera.

Os dirigentes e executivos do futebol palmeirense têm uma preocupação que muito provavelmente se arrastará por mais algumas semanas: renovar o contrato de Valdivia.

É o que a torcida exige.