Depois de vencer os dez amistosos disputados desde que ele reassumiu o comando técnico da equipe, Dunga começa hoje uma nova e decisiva fase do trabalho que se destina à recuperação do prestígio do futebol brasileiro na Copa do Mundo de 2014.
Vencer a Copa América no Chile não é imprescindível, mas lhe seria de grande valia para continuar trabalhando com tranquilidade a Seleção que ele vem renovando aos poucos. Fazer uma boa campanha, no entanto, é quase uma obrigação.
Para o começo dos trabalhos, o adversário de hoje em Temuco, às 18h30 daqui, é bastante amigável, embora Guerrero e companhia menos ilustre venham prometendo atazanar a vida dos brasileiros.
O Peru é um velho e frequente freguês da Seleção. Em 39 jogos entre as duas seleções, o Brasil venceu 27, empatou nove e perdeu apenas três, marcou 83 gols e sofreu 27.
Na última vez que enfrentou a seleção peruana como jogador, pela Copa América de 1997, o capitão Dunga saiu de campo com uma vitória por 7 a 0.
É claro que ninguém espera hoje um placar tão elástico, mas a expectativa de toda a torcida brasileira é de um bom começo, com a Seleção mostrando em campo muito mais do que mostrou nos amistosos contra o México e Honduras.
Começar bem é fundamental para que este time que tem um único campeão da Copa América – o recém-chegado Daniel Alves, autor de um dos gols nos 3 a 0 sobre a Argentina na final de 2007 – possa fazer uma boa campanha no Chile.
Se faltam campeões em campo, basta aos jogadores olhar para o banco e lá verão um tri da Copa América – o próprio Dunga, campeão como jogador em 1989 e em 1997 e como técnico em 2007.