Faltavam dez minutos para o fim do jogo e, embora os chilenos tivessem amplo predomínio em campo, já não era despropositado imaginar que mais uma vez os uruguaios aprontariam uma surpresa na Copa América, expulsando do salão nas quartas de final o dono da festa.
Desde os 17 minutos do segundo tempo, o Uruguai tinha apenas dez em campo: Cavani, que já recebera um cartão amarelo no primeiro tempo, deu um tapinha no zagueiro Jara e foi expulso por Sandro Meira Ricci.
Com um jogador a menos, o Uruguai apertou a marcação e, curiosamente, ameaçou mais o gol de Bravo do que nos 60 minutos em que se defrontaram 11 contra 11.
Aos 35, no entanto, Islas acabou com as ilusões uruguaias.
O 1 a 0 combina mais, embora não inteiramente, com o domínio chileno, expresso nos percentuais da posse de bola: 80% a 20%.
O Uruguai, valente como sempre, abdicou do jogo durante um bom tempo, se defendeu demais e acabou com apenas nove no gramado, pois o árbitro brasileiro expulsou, desta vez injustamente, o lateral Fucile.
O Chile não mostrou o brilho dos jogos anteriores, mas mereceu a vitória e, assim, escancarou o caminho para chegar à final.
Pelo menos em teoria, a semifinal será uma moleza – contra o vencedor de Bolívia x Peru.