A decepção de três crédulos são-paulinos

O primeiro a declarar que não imaginava que fosse tão ruim a situação atual do São Paulo foi o treinador Juan Carlos Osório, um mês depois de desembarcar no Morumbi:

– Uma coisa que acho importante e vou falar em castelhano para ficar claro: não digo que mentiram para mim, mas tampouco me falaram da situação econômica tão delicada do clube. Não pensava que o problema econômico fosse tão grande e que tínhamos de perder três jogadores ao mesmo tempo.

O segundo foi o jogador Michel Bastos, um dos destaques do time em meio às frustrações desta temporada:

– Quando vim, me falaram que o São Paulo nunca foi de atrasar, sempre arcou com os compromissos. Se eu soubesse o que ia acontecer, tinha colocado tudo em carteira.

O terceiro foi o capitão Rogério Ceni, que há menos de um mês aceitou estender o atual contrato até o fim do ano e agora está assustado com a perda de Rodrigo Caio, Dória, Denílson e Souza:

– A gente tinha uma expectativa há duas semanas, três semanas, e muda totalmente. A gente entende a necessidade financeira do clube, mas entendo também minha necessidade de ser campeão. Perder seis, sete jogadores assim… aí enfraquece.

O blog faz aos três a pergunta que dirigiu apenas ao treinador colombiano enquanto ele negociava a vinda para o São Paulo, conforme você pode reler na nota O que faz Carlos Miguel Aidar em Medelin?, publicada em 20 de maio: vocês sabiam com quem estavam conversando?

Atualização

Rodrigo Caio foi e voltou, não por vontade dele nem do presidente Carlos Miguel Aidar. Nem Valencia nem Atlético de Madrid se acertaram com o São Paulo. É um reforço para o sonho de Rogério e para o trabalho de Osório.

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