Era só que o faltava. Iniesta resolveu jogar. Jogar o que sabe. E ele sabe muito. Se já bastava a dupla Neymar & Suárez para fazer mágicas e gols pelo Barcelona desde que o solista Messi se contundiu, o maestro da companhia voltou a jogar em altíssimo nível. Assim, é difícil resistir a este Barça.
Como se o campo do Santiago Bernabeu fosse apenas um anexo do Camp Nou, o Real Madrid de Cristiano Ronaldo assistiu a um concerto perfeito deste irresistível Barça de Iniesta, Neymar e Suárez que vai se fazendo de novo campeão espanhol.
Suárez brilhou mais uma vez, com dois gols e uma assistência. Neymar voltou a estraçalhar, marcou um gol, fez a assistência para outro, provocou a expulsão de Isco, enloqueceu a defesa do Real.
Aos 11 minutos do segundo tempo, quando Messi voltou assumir o posto de solista da companhia, o placar falava por si só: 3 a 0, um gol de cada um dos coadjuvantes estrelados que se tinham feito protagonistas durante sua ausência.
O placar não dizia tudo, porém. O Barcelona merecia mais.
Tanto merecia que, aos 29, Suárez fez mais um, o quarto do Barça, após receber de Alba a bola que lhe fora docemente presenteada por Lionel Messi.
Fim de festa. E que festa fez em Madri o líder do Campeonato Espanhol, agora seis pontos à frente de seu grande rival!
É verdade que o Real poderia ter marcado pelo menos um golzinho, mas o chileno Bravo fez duas ou três grandes defesas dificílimas e garantiu os 4 a 0.
Bravíssimo – deveria gritar a plateia.