Arquivo diário: 17 de outubro de 2015

É hoje ou nunca mais, Lusa

Precisando vencer por dois gols de diferença, a Portuguesa recebe o  Vila Nova no Canindé, às 19  horas,  em jogo das quartas de final  da Série C do Campeonato Brasileiro que vale a classificação antecipada para a Série B em 2016.

A Lusa perdeu o primeiro jogo, em Goiânia, por 1 a 0  e está convocando sua torcida para  a batalha que pode definir o seu futuro. Não será fácil garantir a sobrevivência se ficar mais um ano na Terceira Divisão.

Como motivação extra, o torcedor que for ao Canindé neste sábado,  além de sofrer com a Lusa em campo, concorrerá a uma noite em três motéis da cidade para curtir, de graça, a alegria da volta à Segunda Divisão ou compensar a frustração de continuar afundado na Terceirona.

Atualização

Os torcedores fizeram sua parte: 17.282 pagaram ingresso, mas a Lusa perdeu para o Vila Nova por 2 a 1 e continuará na Terceirona em 2016. O Vila Nova vai para a Segundona.

No outro jogo das quartas de final da Série C do Campeonato Brasileiro, o visitante Brasil de Pelotas empatou com o Fortaleza por 0 a 0 e, como tinha vencido  em casa por 1 a 0, também voltará à Série B em 2016.

Na segunda-feira, os jogos Asa x Tupi e Londrina x Confiança  definirão as outras duas vagas na Segundona.

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Deve ser mera coincidência

Ricardo Marques Ribeiro apitou 15 jogos nas 30 rodadas até agora disputadas neste Brasileirão. Dos 15, cinco foram jogos da Chapecoense, três deles já no returno:

♦ 11ª rodada, em 4 de julho: Chapecoense 1 X 0 Vasco

♦ 17ª rodada, em 9 de agosto: Chapecoense 2 X 2 Figueirense

♦ 20ª rodada, em 23 de agosto: Coritiba 1 X 0 Chapecoense

♦ 28ª rodada, em 27 de setembro: Sport 3 X 0 Chapecoense

♦ 30ª rodada, em 15 de outubro: Vasco 1 X 1 Chapecoense

Outros três jogos apitados por Ricardo Marques Ribeiro envolveram mais dois times catarinenses, o Joinville e o Figueirense.

A escolha dos árbitros no Brasileirão, como se sabe, se dá em sorteio realizado pela CBF. É que na CBF frequentemente os raios caem no mesmo lugar. Fenômenos atmosféricos, né?

Justiça se faça a Ricardo Marques Ribeiro: a Chapecoense teve um aproveitamento de 33.3% nos cinco jogos que ele apitou, índice inferior aos 38.9% que tem em todo o Brasileirão.

Horário de Verão? A CBF não sabe o que é isso.

Ainda bem que a previsão é de baixa da temperatura no domingo, mas é um absurdo que a CBF não tenha se tocado do horário de verão e, mantida a tabela do Brasileirão, faça a bola rolar sob o sol das 15 horas no Maracanã (Flamengo x Inter), no Morumbi (São Paulo x Vasco) e na Arena da Baixada (Atlético Paranaense x Corinthians).

É o padrão CBF de planejamento!

Pelo menos se encerrarão antes do sol do meio dia os jogos da matinê, que começarão às 11 ou, de verdade, às 10: Ponte x Coritiba, no Moisés Lucarelli, e Cruzeiro x Fluminense, no Mineirão.

O Palmeiras precisa cada vez mais de sua torcida

Marcelo Oliveira: quatro meses de Palmeiras

Marcelo Oliveira: quatro meses de Palmeiras

Em outubro do ano passado, o torcedor do Palmeiras vivia o temor de cair mais uma vez para a Segundona – e por muito pouco isso não aconteceu em dezembro.  Tendo empatado em casa com o Atlético Paranaense na última rodada, o Palmeiras foi salvo pelo Santos, que, em lvador, venceu o Vitória.

Um ano e dois técnicos depois, com um elenco quase inteiramente renovado, o Palmeiras entra na segunda metade de outubro batalhando por uma vaga no G-4 do Brasileirão e, em duplo confronto com o Fluminense, pela classificação às finais da Copa do Brasil.

Nada mal para um time que Marcelo Oliveira vem modelando ao longo das duas campanhas, com apenas quatro meses de trabalho. Não é o que acha boa parte da torcida palmeirense, traumatizada com os insucessos acumulados nas últimas temporadas e cada vez mais impaciente com a inconstância do time atual.

É claro que o palmeirense tem todo o direito de sonhar com a volta aos tempos de glórias, mas é cedo demais para cobrar resultados grandiosos de um time que evidentemente ainda está em formação e precisa se reforçar para ser de novo um aspirante inequívoco aos grandes títulos.

O Palmeiras tem de pensar em 2016, em segurar o promissor Gabriel Jesus, em contratar um ou dois craques e em melhorar o nível médio do elenco de forma que Marcelo Oliveira possa sempre colocar em campo um time que não se descaracteriza quando perde dois ou três titulares.

As coisas estão bem encaminhadas fora do campo, com ampla ajuda da torcida nas bilheterias e apoio financeiro de patrocinadores e fornecedores do clube, e serão facilitadas, é claro, se o Palmeiras garantir em 2015 a classificação para a Libertadores de 2016.

Para tal, o time tem de continuar contando com a vibração de sua gente, pelo menos quando joga em casa, pois hoje vai ter de encarar na Ressacada uma torcida mobilizada para tirar o Avaí da vizinhança do Z-4. Era o que estavam fazendo os palmeirenses há um ano.