Arquivo mensal: agosto 2015

E ainda dizem que nada muda no futebol brasileiro

Guto Ferreira dançou na Ponte Preta, Diego Aguirre balança no Internacional.

A Ponte, 13ª colocada, é o 11º time a trocar de técnico neste Brasileirão.

Veja a lista completa das trocas, pela ordem de classificação dos times no campeonato:

  3º – Fluminense – Ricardo Drubscky, Enderson Moreira

  6º – Palmeiras – Oswaldo de Oliveira, Marcelo Oliveira

  8º – Grêmio – Luiz Felipe Scolari, Roger Machado

11º – Flamengo – Vanderlei Luxemburgo, Cristóvão Borges

14º – Cruzeiro – Marcelo Oliveira, Vanderlei Luxemburgo

15º – Santos – Marcelo Fernandes, Dorival Júnior

17º – Goiás – Hélio dos Anjos, Julinho Camargo

18º – Joinville – Hemerson Maria, Adilson Baptista, Paulo César Gusmão

19º – Vasco – Doriva, Celso Roth

20º – Coritiba – Marquinhos Santos, Ney Franco

Daniel Alves pode se igualar a Maldini

Daniel Alves: em busca do tetra

Daniel:  tetra?

Campeão pelo Sevilha em 2006 e pelo Barcelona em 2009 e 2011, Daniel Alves vai tentar na terça-feira da próxima semana, dia 11, o quarto título da SuperTaça Europeia.

Em Tbilissi, na Geórgia, disputarão o título os vencedores da Liga dos Campeões e da Liga da Europa, ou seja, o Barça de Daniel e o Sevilha que já foi de Daniel.

Ficando com o caneco, o lateral brasileiro igualará o recorde do italiano Paolo Maldini, quatro vezes campeão da SuperTaça Europeia, sempre pelo Milan.

Torcida do Flu ainda espera para ver Ronaldinho

A estreia de Ronaldinho Gaúcho com a camisa do Fluminense no 1 a 0 sobre o Grêmio levou 33.238 torcedores ao Maracanã, público inferior ao de três outros jogos da 16ª rodada do Brasileirão:

♦ Flamengo 2 x 2 Santos: 61.421

♦ Atlético Mineiro 3 x 1 São Paulo: 50.691

♦ Palmeiras 0 x 1 Atlético Paranaense: 38.794

Parece que a torcida do Flu quer ver antes de pagar pela nova atração.

E se a Chapecoense for campeã?

Chapecoense logo 038xQuem poderia imaginar que, a esta altura do Brasileirão, o time da Chapecoense seria considerado por gente séria, como o matemático Tristão Garcia em seu blog Infobola, um dos nove candidatos ao título?

Pois é, as chances matemáticas são mínimas, 1% apenas, mas o nono lugar na principal competição do País ao final da 16ª rodada, à frente de equipes como o Internacional, o Flamengo, o Cruzeiro, o Santos e o Vasco, já é muito mais do que sonhava a Chapecoense ao estrear em 2015 com a ambição de também se garantir na Primeira Divisão em 2016.

Em Chapecó, a menos populosa de todas as 12 cidades representadas no Brasileirão, com cerca de 200 mil habitantes, o time do treinador Vinícius Eutrópio dificilmente é batido: nos oito jogos disputados até agora, venceu seis, perdeu apenas para o São Paulo e empatou com o Sport. O aproveitamento é de 79%.

Fora de casa, a Chapecoense ainda se assusta com a força do adversário. Perdeu seis vezes, venceu somente o Cruzeiro em Belo Horizonte e, neste final de semana, empatou com o Internacional em Porto Alegre.

Se melhorar minimamente o rendimento como visitante, a Chapecoense não chegará a ameaçar o Atlético Mineiro, que hoje tem 41% de chances de ficar com o caneco segundo os cálculos de Tristão Garcia, nem o Corinthians, com 31%, mas pode chegar aos 3% de São Paulo e Sport, um feito e tanto para um time que sonhava apenas em continuar no Brasileirão.

E se a Chapecoense for campeã? O Benebol mudará a redação para Marte, se conseguir, claro, uma vaga no projeto Mars One, que já tem 202.586 candidatos a embarcar na primeira expedição ao planeta.

As chances são pequenas, mas nunca se sabe…

Do jeito que Atlético e Corinthians queriam

Depois de cumprir suas obrigações no meio de semana, adicionando três pontos à própria contabilidade na linha de frente do Brasileirão, o Atlético Mineiro e o Corinthians puderam curtir sem sobressaltos a folga de fim de semana.

Foram-lhes favoráveis todos os resultados dos adversários que vinham logo atrás na tabela. O único que não perdeu distância na soma de pontos e até chegou mais perto na ordem de classificação foi o Fluminense, que ontem venceu o Grêmio.

Além da equipe gaúcha, que continua com os mesmos 27 pontos com que entrou na 16ª rodada, se afastaram um pouco mais do líder e do vice-líder o Palmeiras, derrotado de manhã pelo Atlético Paranaense, e o Sport, que ficou no 0 a 0 com o Cruzeiro na partida encerrada há pouquinho na Arena Pernambuco.

O São Paulo já tinha sido empurrado para baixo pelo próprio líder no jogo da quarta-feira.

A lista de candidatos ao título vai perdendo as cores e se desenha cada vez mais em p&b.

Flamengo e Santos jogam de graça para quase 10 mil

O Maracanã recebeu 61.421 pessoas para ver um animado 2 a 2 entre Flamengo e Santos, frustrante para os rubro-negros mais otimistas, que andavam até falando numa arrancada rumo ao título do Brasileirão após duas vitórias seguidas, mas reanimador para o Santos, que flerta perigosamente com a vizinhança do Z-4 e de lá mais se avizinharia se não tivesse descontado os 2 a 0 que levou no primeiro tempo.

Esqueça-se a bola.

O que mais impressionou no Maracanã foi o publico – e não pela animação dos flamenguistas em certos períodos do jogo nem pela cobrança generalizada ao treinador Cristóvão Borges após o apito final. Dos 61.421 presentes, somente 51.749 pagaram ingresso, gerando uma renda de R$ 2.450.700,00.

Portanto, 9.672 torcedores entraram de graça. O número é maior do que a média de público de sete dos 20 clubes que disputam o Brasileirão: Vasco, Santos, Avaí, Chapecoense, Figueirense, Ponte Preta e Goiás.

Chama-se isso de futebol profissional.

Corintianos dão força ao Sunderland no Facebook

Bastou o Sunderland, campeão inglês em 1936 e 15º colocado na última temporada, anunciar interesse em contratar o brasileiro Alexandre Pato para que começasse a bombar a conta do clube no Facebook.

São corintianos dando força aos ingleses para que insistam na negociação.

Devem estar satisfeitíssimos com Vágner Love.

Walter quebra encanto do Palmeiras

Walter, de joelhos, festeja o gol do Atlético

Walter, de joelhos, festeja o gol do Atlético Paranaense

E, depois da invencibilidade em sete rodadas, o Palmeiras voltou a ser derrotado no Brasileirão; 1 a 0 para o Atlético Paranaense, gol de Walter aos 30 minutos do segundo tempo na matinê do Allianz Parque.

Foi a segunda vez que o Atlético venceu o Palmeiras num jogo do Campeonato Brasileiro. A última vez tinha acontecido em 2007, no Parque Antártica, por 2 a 0.

Agora, em 15 partidas entre os dois desde 1971, o Palmeiras contabiliza oito vitórias, cinco empates e duas derrotas.

O resultado desta manhã deixa o Atlético Paranaense no último posto do G-4, e o Palmeiras cai para o quinto lugar, ambos com 28 pontos.

Se o Sport pelo menos empatar com o Cruzeiro no começo da noite, ultrapassa os dois na classificação geral.

Palmeiras x Atlético Paranaense: tudo diferente, tudo igual

Na última vez que cruzou com o Atlético Paranaense numa partida do Brasileirão, em 7 de dezembro do ano passado, o Palmeiras  jogava para sobreviver na Série A de 2015, o que conseguiu ao empatar por 1 a 1 no Allianz Parque.

O técnico era Dorival Júnior, que escalou Fernando Prass, João Pedro, Lúcio, Nathan (Victorino), Victor Luis, Gabriel Dias, Renato, Wesley (Cristaldo), Valdivia, Mazinho (Mouche) e Henrique.

Oito meses se passaram, Dorival Júnior foi substituído por Oswaldo de Oliveira, que foi substituído por Marcelo Oliveira, e, às 11 horas deste domingo, o Palmeiras voltará a enfrentar o Atlético Paranaense, agora com Fernando Prass, Lucas, Victor Ramos, Leandro Almeida, Egídio, Gabriel, Arouca, Dudu, Robinho, Rafael Marques e Leandro Pereira.

Quanta mudança, né? E não é só na escalação. Hoje, o Palmeiras joga a matinê em seu estádio para se estabelecer de vez no G-4, a dois pontos do vice-líder Corinthians e a quatro do líder Atlético Mineiro.

O adversário vem de Curitiba com a esperança de descontar os três pontos que hoje o separam dos anfitriões. O Atlético Paranaense está no mesmo posto do Brasileirão em que encerrou a participação em 2015 naquele domingo em que poderia ter defenestrado o Palmeiras – o oitavo lugar. Quanta estabilidade, né? Aparentemente.

Treinado por Claudinei Oliveira, que foi substituído no começo de 2015 por Enderson Moreira, o Atlético enfrentou o Palmeiras em 2014 com Wéverton, Mário Sérgio, Dráusio, Ricardo Silva, Lucas Olaza, Otávio, Paulinho Dias, Nathan (Matteus), Marcos Guilherme, Douglas Coutinho e Dellatorre.

Hoje, comandado por Milton Mendes, que substituiu Enderson Moreira em abril, deve jogar com Weverton; Matheus Ribeiro, Christián Vilches Vilches, Kadu, Sidcley, Otávio, Hernani, Bruno Mota, Marcos Guilherme, Nikão e Crysan (ou Walter).

E assim vai rolando a bola no futebol brasileiro.

O Flu de Ronaldinho está no G-4

Ronaldinho: começa em seus pés  o gol de Marcos Júnior

Ronaldinho: começa em seus pés o gol de Marcos Júnior

Faltavam 15 minutos para o fim de jogo, o Fluminense tinha mais posse de bola, até porque jogava com 11 contra dez desde a expulsão do volante Walace aos 4 minutos do segundo tempo, mas não chegava a ameaçar seriamente o gol do gremista Tiago.

Ronaldinho Gaúcho já tinha recebido até um cartão amarelo após dois carrinhos sucessivos, o primeiro em Fernandinho e o segundo em Pedro Geromel, mas pouco tinha feito no jogo além de algumas cobranças venenosas, mas pouco precisas, de escanteios e faltas.

Foi, então, que ele dominou uma bola pela direita do ataque do Flu, um pouco à frente da linha do meio do campo, e lançou-a caprichosamente para Wellington Paulista, na entrada da área, ajeitá-la de cabeça para Marcos Júnior, que ainda driblou o goleiro Tiago para fazer 1 a 0.

Que mais poderia querer o Fluminense na estreia de sua nova estrela?

Ronaldinho, para surpresa geral, suportou os 90 minutos, pois sabe economizar energia para gastá-la em poucos e decisivos lances.

– Eu não sabia se ia aguentar – confessou o próprio Ronaldinho ao sair do campo.

E festejou:

– Estou feliz da vida.

A vitória recoloca o Flu no G-4, com 30 pontos, por enquanto em terceiro lugar. Se amanhã o Palmeiras não vencer o Atlético Paranaense ou o Sport não vencer o Cruzeiro, Ronaldinho passará a semana hospedado no G-4.

Que mais poderia querer em mais uma estreia?